sábado, 26 de fevereiro de 2011

Réquiem para um Amor.



Repouso doce e terno, por ti todo afeto.
Lembranças de um amor que já não vive.
Como uma melancolia, um sonho que retive.
Num início voraz, depois tão discreto.

Estarão sempre vivos, delírios, paixão.
Dizias-me que nunca amou, e isso já lhe dei.
E sem medo, docemente também te amei.
Fez me ser dono do teu coração.

Vejo-te como um ontem, sonho enclausurado.
E na lembrança, viva quando te fiz sonhar.
Desejei-te, e com meus beijos te fiz calar.

Meu coração, por ti já foi habitado.
Foi só teu, mas devo pensar em mim.
Não se entristeça! Te amei, mas teve fim.

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